28 fevereiro 2009

INJUSTIÇA

DERROTA COM SABOR A INJUSTIÇA
Padroense não conseguiu expressar no marcador o seu domínio na partida.
O Padroense apresentou-se no estádio da Oliveirense com seis vitórias consecutivas obtidas nas ultimas partidas, sendo que em caso de vitória, saltava para a liderança do campeonato. Augusto Mata modificou a variante táctica, apostando num 5x3x2, com Daniel a fazer de líbero, ficando o ataque entregue a João e Sérgio. A nota mais constante em toda a partida foi o domínio do Padroense, que foi mais acentuado durante o primeiro tempo, tendo porém pecado sistematicamente na finalização. Logo nos primeiros minutos foi João quem se isolou rematando contudo ao lado da baliza adversária; de seguida foi a vez de Mariano, que solto na grande área e após a cobrança de uma bola parada por parte de um atleta forasteiro, acabou por rematar a bola acertando desta feita no poste da baliza defendida por Rui Forte e, na recarga, viu um defesa salvar sobre a linha. O Padroense parecia estar perto da vantagem, por seu turno a Oliveirense remetia-se a uma função meramente defensiva, recuando todos os seus sectores para trás da linha da bola, não tendo evitado contudo que Vitinha também se isolasse, mas, no duelo com o guarda-redes, quando já se encontrava na grande área, caiu, deixando inclusive algumas dúvidas, sobre uma possível grande penalidade, algo que o árbitro da partida não entendeu existir. Apenas ao minuto 42 a Oliveirense conseguiu aproximar-se da baliza de Marco, na sequência de dois cantos consecutivos, sem com isso conseguir criar alguma situação de verdadeiro perigo. No final de 45 minutos intensos, e com grande movimentação de bola por parte do Padroense, o nulo era uma tremenda injustiça e não espelhava a grande superioridade dos matosinhenses.
No segundo tempo os forasteiros acabaram por pagar um pouco a factura da primeira parte disputada a uma toada tão elevada, já que era impossível manter o mesmo ritmo, daí que os jogadores do Padroense se tenham apresentado neste período mais calculistas. Ainda assim, controlaram o jogo e podiam ter aberto o activo, quando João, após abertura de Sérgio, ficou na cara do guarda-redes, tendo depois rematado às malhas laterais da baliza, com a bola a beijar ainda a parte exterior do poste. Foi a ocasião mais flagrante da segunda parte. Contra a corrente da partida e quando nada o fazia prever, na sequência de uma insistência, após um canto, João Duarte surgiu sozinho na área do Padroense e, de cabeça, fez o único golo do desafio. Mata ainda reagiu lançando Cacheira e Marcão, mas não havia meio de marcar qualquer golo. O empate já seria injusto para os matosinhenses, porém foi com uma derrota que os atletas do Padroense abandonaram o terreno de jogo da Oliveirense. Até final do campeonato, faltam quatro jornadas. O Padroense recebe o Alpendorada no próximo domingo, desloca-se depois ao reduto do Lixa, folga na penúltima ronda, e fecha a fase regular no terreno do Oliveira do Douro. Arbitragem razoável protagonizada pelo trio vindo de Aveiro.
Figura: João
Apesar de não ter conseguido concretizar qualquer ocasião de golo, foi sem dúvida o elemento mais irrequieto por parte da linha avançada matosinhense, tendo sido uma constante dor de cabeça para os defesas da Oliveirense.
Jogo: Estádio Ribes, Oliveira de Santa Maria
Árbitro: Hugo Ferreira (Aveiro)
Oliveirense, 1 - Padroense, 0
Rui Forte; Luís Miguel, China (Alexandre, 70), João Duarte e Carvalhinho; Paulinho (César Marques, 37), Leal (Pedro Fidalgo, 64) e Meira; Arturinho, João Cruz e Nuno Cavaleiro.
TR: Mário Jorge Marco;
Paulinho, Albertino (Cacheira, 84), Daniel, Armando e Mariano; Seabra (Marcão, 80), André Simões e Vitinha (Arsénio, 56); Sérgio e João.
TR: Augusto Mata
Ao intervalo: 0-0, Marcador: João Duarte (79) Disciplina: Cartão amarelo a China (12), Paulinho (23), João Cruz (61), Arturinho (75), Meira (88) e Rui Forte (90+4)
Vasco Pinho

19 fevereiro 2009

Do Pântano ao Paraíso

Há 14 jornadas, o Padroense era lanterna-vermelha

Jogo no Estádio do Padroense

Árbitro: António Loureiro (Viana do Castelo)
Padroense, 1 - Moncorvo, 0


Marco; Paulinho, Albertino, Armando e Mariano; Seabra, André Simões, Daniel (Portilho, 70) e Miguel (Marcão, 53); Sérgio e João (Arsénio, 66)

TR: Augusto Mata

Vítor; Leandro, José Borges, Glauber e André Marqueiro (Rubenilson, 68); Coluna, Paulo Dores e Flávio; Zé Tiago, Lucas (Pedro Borges, 30) e Alexandre.

TR: Sílvio Carvalho


Ao intervalo: 0-0

Marcador: João (48)

Disciplina: Cartão amarelo a Albertino (48), André Marqueiro (65) e Flávio (73).

O Padroense continua a exibir a veia vitoriosa que lhe permite estar a lutar pela liderança do campeonato, quando há 14 jornadas atrás, em que era o «lanterna vermelha», quase toda a gente pensaria que os comandados de Augusto Mata não conseguiriam tal façanha. O Padroense está há dez jogos sem perder, tendo somado a sexta vitória consecutiva no passado domingo, na recepção ao Moncorvo. Além dos importantes três pontos que conquistou, a formação do Padrão da Légua "matou o borrego" nos jogos com o Moncorvo, depois de ter sofrido sete derrotas em outros tantos jogos diante dos transmontanos.

À terceira foi de vez.
Embalado pela onda de vitórias, o Padroense entrou no jogo, decidido em resolvê-lo o mais depressa possível e esteve muito perto de inaugurar o marcador, mas João optou por tentar assistir Sérgio em vez de rematar, perdendo a hipótese de chegar ao golo. O mesmo João voltaria a estar perto de marcar, mas o remate saiu às malhas laterais da baliza defendida por Vítor.

Mas, como não há duas sem três, João não desistiu e na terceira tentativa conseguiu alvejar com êxito as redes adversárias. Já depois de André Simões ter feito estremecer a trave da baliza adversária, João recargou com classe, dando vantagem ao Padroense.


Marco segura os três pontos

Porém, o grande herói da tarde acabaria por ser Marco. Depois de na primeira parte ter efectuado uma grande defesa, o guarda-redes do Padroense voltou a brilhar quando defendeu uma grande penalidade cobrada por Flávio.

Até ao final, o Padroense dispôs de mais duas oportunidades para dilatar a vantagem, mas João e Marcão não conseguiram o golo. Vitória justa do Padroense, numa tarde em que o clube teve, muito provavelmente, uma das melhores assistências dos últimos tempos.


Figura: Marco Branco

Efectuou duas intervenções de calibre extra que valeram ao Padroense mais três importantes pontos na luta pelos seus objectivos. Depois de ter brilhado na primeira parte ao efectuar uma grande parada, voltou a dizer presente quando defendeu um penálti.

Vasco Pinho



11 fevereiro 2009

Recuperação Brilhante

..:: JOÃO ARRASADOR ::..
JOVEM AVANÇADO BISA NUMA PARTIDA BRINDADA POR CHUVA CONTINUA.

O Padroense continua a efectuar uma recuperação brilhante, depois de estar dez jornadas sem vencer, ganhou esse bom hábito e nunca mais perdeu após obter a primeira vitória, e nas últimas nove partidas, obteve oito vitórias, sem dúvida excepcional. Desta vez os matosinhenses tinham pela frente um osso duro de roer, pois deslocavam-se ao reduto do primeiro classificado, o Rebordosa, com quem os pupilos de Augusto Mata tinham contas a ajustar, pois na partida da primeira volta, disputada no Estádio do Padroense, os Matosinhenses deixaram-se empatar a cinco bolas com este adversário, após estarem a vencer ao intervalo por quatro bolas a uma e no segundo tempo por cinco tentos a dois!!!.

Os bons resultados recentes do Padroense, fizeram com que uma falange de adeptos, de mais de uma centena de pessoas, acompanhasse a equipa do Padrão da Légua na visita a Rebordosa, apesar do mau tempo que se fez sentir durante toda a tarde de Domingo. Mau tempo este que obrigou o experiente treinador do Padroense a apresentar algumas alterações no onze titular, fazendo entrar o possante avançado Marcão para a linha de ataque e estreando o esquerdino Mariano no onze titular.

O Rebordosa entrou melhor na partida, com uma equipa fisicamente mais forte, procurou aproveitar o péssimo estado do “relvado”, que mais parecia um lamaçal, em seu favor, utilizando sempre o futebol directo, com passes longos para a área adversária, onde se colocava o avançado Cáfu, que deu sempre muito trabalho a Armando, em virtude da sua estatura física, porém o defesa do Padroense com uma brilhante exibição, nunca se deixou atemorizar e acabou por sair sempre vitorioso nos duelos travados com o seu adversário.

O Padroense teve a sua primeira grande ocasião de golo à passagem do minuto quinze, quando Sérgio, após cruzamento da esquerda, recebe uma assistência de João na zona da marca de grande penalidade, e remata para defesa apertada do guardião Hugo, que até já defendeu no passado a baliza do Padroense. Na resposta o Rebordosa está perto do golo quando Cafú chega atrasado a um cruzamento da esquerda, quando Marco já estava batido, tendo inclusive os locais alegado que existiu falta sobre o avançado local, sem aparente razão para tal. Porém é o Padroense, através do sempre irreverente João que consegue inaugurar o marcador, numa jogada em que este jogador mostra todo o seu instinto goleador, quando rodeado por dois defesas consegue inventar espaço para desferir um potente remate e bater Hugo.

Após o intervalo o Padroense surge com novo equipamento, e com novo ânimo para dilatar a vantagem o que quase acontece, quando João ultrapassa um defesa e o guarda-redes contrário e assiste Marcão, que remata a bola contra o único defesa que se encontrava em cima da linha de golo. O Rebordosa reage, chegando mesmo a levar uma bola ao ferro da baliza de Marco, após cobrança de um livre directo. Porém os Matosinhenses, sempre superiores, conseguiram mesmo chegar ao segundo golo, quando Sérgio efectua um cruzamento milimétrico para a área onde João, consegue saltar mais alto que os centrais e cabecear sem hipóteses para o fundo das redes de Hugo. Até ao final o Padroense conseguiu gerir a vantagem, não permitindo quaisquer veleidades aos locais, que viram ainda um dos seus jogadores expulsos em virtude da amostragem de um segundo cartão amarelo. Boa arbitragem do trio vindo de Vila Real.

Na próxima jornada o Padroense recebe o Torre de Moncorvo, não tendo até ao momento Augusto Mata quaisquer impedimentos.

A Figura: João Rodrigues
– Continua a marcar golos e a dar vitórias, desta vez bisou e teve tempo ainda para fazer algumas assistências para jogadas muito perigosas. Merece sem dúvida dar o salto para escalões superiores.


Jogo no Estádio de Azevedo, em Rebordosa.

Árbitro: João Cabral (Vila Real)

Rebordosa, 0 - Padroense, 2
Hugo Magalhães; Amado, Wagner, António Carvalho (Joel, 61) e Fábio; Pedro Oliveira, Cerqueira e Silvério (Filipe, 73); Gustavo, Jorginho (Ita, 80) e Cafu TR: Manuel AntónioMarco; Paulinho, Albertino, Armando e Mariano; Seabra (Duarte, 65), André Simões, Daniel e Sérgio (Miguel, 82); Marcão e João (Cacheira, 85).

TR: Augusto Mata

Ao Intervalo: 0-1Marcador: João (41 e 75).

Disciplina: Cartão amarelo a Cafu (21 e 89), Gustavo (44), Mariano (55), João (68), Duarte (77), Wagner (80) e Marcão (80). Cartão vermelho por acumulação a Cafu (89).
Vasco Pinho
Classificação: 4º Lugar com 30 pontos

Próxima Jornada: Padroense VS Moncorvo (15/02/2009 - 15H00)